Interessado em contar suas histórias? Se você quer compartilhar sua história por texto ou por um vídeo, uma citação ou qualquer outra coisa, vamos ajudá-lo a editar e compartilhar em nosso blog.
Você não precisa ser um escritor profissional para enviar seu texto para o Blog de Histórias de Sobreviventes da ABRASES. Abaixo, você encontrará exemplos de tipos de histórias que você pode enviar, bem como as Diretrizes de Narrativa Segura.
Histórias de Experiência Pessoal:
A perda ou a luta de ninguém é a mesma. Mas juntos, eles podem ser poderosos.
Dicas e artigos de instruções:
O que te ajudou a lidar com a perda?
Você tem dicas para outras pessoas sobre como conversar com um amigo que está lutando ou guiá-los em direção à ajuda?
Opinião:
Como alguém afetado pelo suicídio, seus pontos de vista são importantes. Ajude-nos a iniciar uma conversa.
Expressão Criativa:
Componha um poema.
Escreva uma “carta” para alguém que você perdeu ou que simplesmente não entendeu. Expresse-se da maneira que escolher.
Histórias sobre saúde mental e suicídio podem ajudar a salvar vidas e criar uma cultura de saúde mental inteligente, mas somente se feitas com segurança e de forma correta.
Ao compartilhar essas histórias com responsabilidade, elas podem dizer às pessoas que não estão sozinhas, que há ajuda e que é possível sobreviver.
As histórias podem encorajar as pessoas em risco a procurar ajuda, dizer aos que lutam, que a saúde mental pode ser controlada tão bem quanto a saúde física e mostrar para aqueles que perderam alguém por suicídio que a recuperação é possível.
Porém esses textos podem conter gatilhos e ser prejudicial para aqueles mais vulneráveis.
Esteja em um lugar seguro e confortável em sua recuperação.
Reflita sobre o seu próprio estado de espírito.
Defina as principais mensagens. Sua história não deve simplesmente expressar dor. Seu objetivo deve ser educar e inspirar esperança.
Enfatize o processo. Não se concentre apenas nos detalhes de uma perda de suicídio.
Inclua toda a gama de sua experiência: o antes e o depois, o positivo e o negativo, como você gerencia sua saúde mental hoje e até que ponto você veio.
Prática. Compartilhar sua história pode trazer emoções inesperadas. Se você estiver compartilhando sua história pessoalmente ou em vídeo, certifique-se de praticar em voz alta para que você esteja preparado para falar calma e lentamente na frente dos outros.
Não use a frase “cometer suicídio”, que perpetua o estigma e o julgamento moral do suicídio. Os termos preferidos são “acabou com a vida”, “tirou a vida” ou “morreu por suicídio”, “vítima de suicídio”.
Não se refira a uma tentativa de suicídio como “bem-sucedida”, “malsucedida” ou como uma “tentativa fracassada”.
Não se refira a meios letais ou método usado em uma tentativa. Evite incluir detalhes como método, localização ou anotações deixadas para trás, pois as descrições gráficas podem ser desencadeantes para aqueles que lutam e causam contágio.
Não simplifique o suicídio. Pesquisas mostram que ninguém tira a vida por um único motivo, como a perda de emprego ou o divórcio. Reduzir o suicídio a uma única causa falha em educar as pessoas sobre os muitos fatores de risco que podem levar a uma tentativa.
Não glorifique o suicídio. Retratar o suicídio como honroso ou romântico pode levar outros a ver o suicídio como uma opção viável.
Evite retratar o suicídio como uma opção. O suicídio não é um plano de backup racional ou um comportamento de enfrentamento.
A missão da ABRASES é espalhar esperança para as pessoas afetadas pelo suicídio, e nosso blog é uma extensão desses esforços.
Nosso blog busca educar o público sobre o luto do suicídio e Posvenção.
Aceitamos histórias pessoais e artigos relacionados ao luto e posvenção do suicídio.
Baseado no site: ASFP